quinta-feira, 9 de outubro de 2014

BANHEIRO - Eleições 2014, segundo turno (era pra ser um assunto na sala de estar, mas atualmente política é uma assunto fedorento)

Até agora pela manhã, quando fui questionada pelo meu afilhado Maurício, eu estava convicta que anularia meu voto por ter certeza que nenhum dos candidatos a presidência me representam, então li a carta aberta: Carta para além do muro (ou por que Dilma agora) , do Jean Wyllys (deputado federal)  e ela mudou meu posicionamento.
Eu também não sou de ficar em cima do muro, sempre defendi minhas ideias e tudo aquilo que acho justo e não vou me omitir neste momento tão importante para o país, pois o meu voto faz diferença e não é comprado com migalhas.
Nesta eleição tive grandes dúvidas sobre a quem confiar meus votos, foi difícil escolher e optei por votar na Luciana Genro para presidência por concluir ser a candidata mais sensata e justa, mas não foi no que a maioria acreditou.
Não gosto de discutir política, não acredito nos políticos atuais, a maioria faz mais pelos benefícios pessoais do que pelos coletivos, ganham muito e não tem nenhuma obrigação. O pior é saber que nós somos os culpados por permitir tudo isto porque não fazemos as cobranças necessárias, somos todos acomodados quando se trata de correr atrás dos nossos direitos.
Concordo com praticamente todas as palavras do Jean, vou escolher um dos lados do muro para ficar e declaro que votarei na Dilma Rousseff, não por ser a minha preferência, mas por ser a melhor opção neste momento, só pode reclamar aquele que se posiciona e só me sentirei bem fazendo críticas e cobranças ao governo se nele estiver a frente o candidato que eu ajudei a colocar no poder.
Não estou compartilhando isto para influenciar votos e dizer vote neste ou naquele, mas tenho sim a intenção de ajudar aqueles que assim como eu ficaram em cima do muro depois do primeiro turno, não podemos ficar omissos por 4 anos, precisamos sim escolher alguém e cobrar que este nos represente. De que adianta sair às ruas gritando por igualdade e justiça se não somos capazes de escolher um representante entre apenas dois candidatos selecionados pela maioria dos eleitores.
O que precisamos é trabalhar com a realidade e levar em consideração o que foi feito pelos candidatos, seus partidos e coligações e lembrar que omitir-se desta decisão não vai resolver os problemas do país, temos a obrigação como cidadão de analisar as opções e tomar a decisão que vai eleger alguém para nos representar nos próximos anos, eles vão tomar decisões importantes pelo povo e vão receber muito bem por este trabalho que deveria ser gratuito. 

Agora é a hora em que precisamos nos posicionar e não nos permitir continuar sendo manipulados.


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